segunda-feira, 19 de maio de 2008

O Serra na final

Sem contar com Marvilla, Paulo Marcos teve que improvisar Siller na zaga. O jovem volante se saiu muito bem. Sem a bola atuava como um zagueiro e quando o Serra tinha a posse de bola, ficava na sua posição original, encurtando o campo para o Rio Bananal e facilitando o toque de bola serrano.


O mais importante para o Serra foi a campo. O quinteto de criação. Como o time precisava ganhar, isso era fundamental. Recuperados, Luciano e Léo jogaram nas alas e deram qualidade na saída da defesa para o ataque. Para que isso funcionasse, Clodoaldo e Ronald tiveram papel de destaque. Cobriram suas saídas.
E o trio da frente também funcionou. Richard e Índio foram as molas dos contra-ataques. Foi assim que saiu o segundo gol. De Índio para Richard, de Richard para o gol. E por último Oliveira, que fez bem o papel de homem de referência na área. Vi um Serra jogando quase no 3-6-1, mas em nenhum momento, sem poder ofensivo. Sinal de que o número de defensores não é o sinal de um time defensivo. O Serra defendeu com cinco, as vezes seis jogadores, mas sempre atacou com no mínimo quatro jogadores. Méritos de quem? Ele mesmo, Paulo Marcos.

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