A corrente mais forte do futebol mundial, é a de que trocar de treinador não adianta. Mas o Capixabão, pelo menos nesta edição, fugiu um pouco à regra. Dos quatro semifinalistas, apenas o Jaguaré manteve o técnico. Giuliano Pariz é quase um Alex Fergusson, em comparação por tempo de trabalho, com o técnico do Manchester United, há mais de dez anos no cargo.
O Linhares, líder, 'trocou' Aridélson Bianchi por Cipriano Alexandre, que havia comandado o Rio Branco mais cedo, no próprio Capixabão. Na verdade Aridelson pulou do barco por problemas de relacionamento. No alvianil deu certo. O Linhares manteve a performance e terminou na frente.
Já o Serra, trocou o jovem técnico Marquinhos pelo experiente Paulo Marcos, que chegou e só perdeu uma partida de lá para cá. No Serra, a desculpa foi a falta de experiência de Marquinhos, que agora, é auxiliar técnico. E no Robertão a tática funcionou. O Serra terminou em segundo.
No Rio Bananal, a troca também foi por motivos extra-campo. Até porque, dentro dele, o time estava em condições de conseguir a vaga com Fábio Henrique. Mesmo assim a diretoria aproveitou a saída de Magalhães do Itabaiana e trouxe o treinador, que comandou o time nas quatro últimas rodadas, levando o Bananal para às semifinais.
Do outro lado, temos exemplos que não deram certo. A Desportiva manteve Cosminho e ficou de fora. O Vilavelhense virou o ano com Moreno, mas disputou todo o Capixabão com China, que assumiu cinco dias antes e também ficou de fora.
Mas também tem o outro lado. O Pinheiros trocou Nando Rodrigues por Wilson Coutinho e caiu para a Série B com dois jogos de antecedência. Mas vale lembrar que ficou as últimas seis rodadas sem perder, com três vitórias e três empates. No CTE, Pádua, que passeia entre Colatinense e CTE, saiu para entrada de Edmílson Ratinho, dono do time e que sempre assume nos momentos de confusão.
Afinal de contas, trocar de treinador funciona ou não. O que fazer, apostar num trabalho a longo prazo ou no resultado imediato?
terça-feira, 8 de abril de 2008
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