terça-feira, 8 de abril de 2008

E os palcos das finais?

Infelizmente, mais uma fase final do Capixabão chega e praticamente nenhum estádio dos finalistas têm condições de receber os jogos. Se a Federação levasse ao pé da letra o regulamento, o Jaguaré teria que ser declarado campeão antecipado, pois é o único que tem estádio em condições, o Conilon, com capacidade para 5 mil pessoas e um gramado de qualidade.

Mas isso não pode ser feito. Infelizmente, de novo, é melhor terminar o campeonato do que passar por um papelão desses. Mas os problemas estão na cara. O Robertão não acompanhou o crescimento do Serra. Os vestiários são apertados, não tem porta nos banheiros e o vestiário dos árbitros fica cara a cara com o dos times. Pelo menos, no Robertão, o gramado é bom.

Em Rio Bananal, o problema também é grande. O time investiu bastante, mas parece que esqueceu do seu estádio. O vestiário não cabe um time todo e o gramado, não é dos melhores. Como o caçula do Capixabão, o Rio Bananal, que já entrou no Estadual mostrando força dentro de campo, poderia ter se preocupado com fatores extra-campo também.

O Joaquim Calmon é outro estádio sem condições. Com as últimas participações do Linhares nas semifinais, na Série C e na Copa do Brasil, houve uma pequena melhora nos vestiários e nas cabines de imprensa, mas o torcedor segue sem nenhum conforto e o gramado também não agrada muito.

Para o ano que vem, acredito em pequenas melhoras, pois São Mateus, Estrela e Vitória, possíveis classificados à Série A, têm estádios, no mínimo, descentes. Sou a favor de um multirão, entre FES, Governo do Estado e Prefeituras, para que esses estádios sejam colocados em condições para a temporada de 2009.

Um comentário:

Anônimo disse...

Você foi muito suave na avaliação dos estádios que sediarão as semifinais. Eles são horrorosos. Nenhum (com exceção do Conilon) tem condições de sediar nem jogos da 5ª divisão. E a federação passiva e incompetente aprova de bom grado. É por isso e por muitas outras que o futebol local não cresce, só derrapa para os lados em uma agonia sem fim.