Ontem (quarta-feira), parei para me perguntar. O que acontecia no futebol capixaba em 1958, enquanto o Brasil conquistava o sua primeira Copa do Mundo, na Suécia, ao bater os donos da casa, com um ataque com Pelé, Vavá, Zagallo, Garrincha e por ai vai.
Um breve histórico. Não só o ano, mas a década de 50 foi do Rio Branco. Em 1958 o time foi bicampeão e arrancou para o tri de 1959. O campeonato do ano teve oito clubes, entre eles, Rio Branco, Vitória, Santo Antônio, Caxias, Ferroviário, Vale, Americano, Atlético de Vila Velha que jogaram em turno e returno. O capa-preta foi campeão vencendo 11 partidas, empatando duas e perdendo apenas uma, para o Ferroviário.
Os destaques eram Carlinhos Gabiru, que jogou só o primeiro turno, o jovem Gatinha, que chegou a seleção capixaba e Ênio, o rei dos pênaltis, que foi artilheiro do time com oito gols. O time base era: Carlos Magno, Monte e Hélio; Goli, Rafael e Waldir; Ênio, Nanau, Adilson, Beto e Roberto. O técnico era Mossoró (Jerônimo Rufino).
Tempos bons que não voltam mais. Naquela época o futebol capixaba era respeitado. Enchia os estádios e empolgava a todos. E agora. Como estamos? 50 anos em cinco. Lembra de JK? Em pouco mais que isso conseguiram destruir nosso futebol...
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